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Home»Insights»Heteroceticismo e o movimento boy sober: entenda a relação
Insights

Heteroceticismo e o movimento boy sober: entenda a relação

Nathan López BezerraBy Nathan López Bezerra19/12/20256 Mins Read
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Cada vez mais mulheres estão decidindo não se relacionar com homens. Isso não é por ódio, mas sim por um cansaço em arriscar a própria vida ao conhecer alguém. Essa situação é chamada de hétero-ceticismo, que descreve esse questionamento sobre a viabilidade de relacionamentos com homens.

Com o movimento “boy sober”, muitas mulheres optam por ficar um tempo longe de homens. Essa escolha visa preservar a saúde mental e a segurança, permitindo que elas encontrem paz. Pode parecer exagero, mas os números são alarmantes.

No Brasil, uma mulher é assassinada a cada seis horas por violência doméstica. A cada dois segundos, uma mulher sofre alguma forma de violência física ou verbal. Em 70% dos casos de feminicídio, o agressor é o parceiro ou ex-parceiro. Isso mostra que muitas vezes, quem deveria amar é quem mais representa um risco.

Quando uma mulher inicia um relacionamento heterossexual, ela assume um risco real. Ela pode encontrar alguém do bem ou alguém violento. O problema é que não dá para saber de antemão qual tipo de homem ela vai encontrar.

Um homem abusivo não se apresenta assim. No começo, ele parece carinhoso e atento. Ele conquista a mulher, fazendo-a acreditar que encontrou alguém especial. Assim que a mulher se envolve emocionalmente, ele pode começar a mostrar seu verdadeiro lado.

Os ciúmes que inicialmente parecem fofos podem se transformar em controle excessivo sobre onde ela vai, com quem fala e que roupa usa. Ele pode desvalorizá-la, fazendo-a acreditar que não vale nada e que deve se sentir sortuda por estar com ele. Essa tática pode culminar no isolamento, afastando a mulher de sua família e amigos, que poderiam oferecer apoio.

Quando a mulher se encontra completamente sozinha e dependente dele, a violência física pode surgir. Pode começar com um empurrão ou um tapa, escalando até tentativas de estrangulamento. E, em casos extremos, pode chegar ao feminicídio.

O feminicídio é o resultado do ódio que alguns homens sentem pelas mulheres. Esse desrespeito se intensifica quando a mulher tenta se afastar ou diz não. Para muitos homens, se ela não é deles, não pode ser de mais ninguém.

A misoginia está por toda parte. Está no homem que acredita que mulher deve servir, no cara que força sua namorada a ter relações sexuais, e até na educação que meninos recebem. Muitas vezes, eles aprendem que chorar é fraqueza, mas não aprendem a respeitar mulheres.

A sociedade também contribui, sempre questionando o que a mulher estava fazendo em determinada situação. A polícia, em alguns casos, não registra boletins de ocorrência. E muitos veem a violência como “briga de marido e mulher”, não se envolvendo.

Por isso, muitas mulheres estão cansadas. Elas estão exaustas de viver com medo e vão se afastando dessa realidade, buscando um espaço seguro para suas vidas. Ao escolherem a solidão, elas têm a chance de dormir em paz e viver sem o temor constante de violência.

O movimento “boy sober” é um reflexo disso. Muitas mulheres que tentam essa pausa revelam que a experiência proporciona paz, autoconhecimento e um restabelecimento da autoestima. Além disso, elas ganham energia, tempo e dinheiro.

Estar em um relacionamento com homens, em média, traz muitos custos para as mulheres. Elas frequentemente assumem responsabilidades emocionais, domésticas e, muitas vezes, acabam cuidando do parceiro como se fossem mães. Renunciam a suas carreiras, se ajustam e se anulam, e ainda enfrentam a possibilidade de violência.

Agora, se você ou alguém que você conhece está em uma relação violenta, é importante saber que violência não se limita à agressão física. A violência psicológica envolve humilhação e ameaças. A violência patrimonial acontece quando o parceiro controla o dinheiro da mulher ou impede que ela trabalhe. Já a violência sexual é forçar a mulher a ter relações, ignorando seu “não”.

Se você está em uma dessas situações, lembre-se: você não merece passar por isso. Você não provocou a violência e nada justifica esse tipo de comportamento. Você pode buscar ajuda.

Existem recursos disponíveis. O número 180 é uma linha de suporte, disponível 24 horas, onde você pode receber orientações sobre seus direitos e como proceder. Se você estiver em perigo imediato, ligue para o 190 e chame a polícia, que tem a obrigação de proteger você.

Além disso, você pode registrar um boletim de ocorrência em uma Delegacia da Mulher. Traga testemunhas e qualquer prova, como fotos de lesões ou mensagens. Documentar a violência é essencial para garantir proteção.

Medidas protetivas são ordens judiciais que podem proibir o agressor de se aproximar de você. Se ele descumprir, pode ser preso. Para solicitar isso, você precisa do boletim de ocorrência.

Casas de abrigo estão disponíveis para mulheres em situação de risco. Esses lugares mantêm endereços sigilosos para proteger as vítimas. Você pode conseguir vaga por meio do CREAS ou do CRAS, que oferecem atendimento psicológico e assistência social.

Terapia é muito importante, pois a violência deixa marcas profundas. Ajuda a lidar com trauma, ansiedade e a reconstruir a autoestima. Também é importante compartilhar sua situação com pessoas de confiança, aumentando sua rede de apoio.

Ter um plano de fuga é uma precaução importante. Separe seus documentos e mantenha-os em um lugar seguro. Tenha um celular extra e saiba para onde ir se precisar sair rapidamente. Combine palavras-chave com amigos para pedir ajuda sem alertar o agressor.

Se você conhece alguém em situação de violência, seja um apoio. Ofereça ajuda prática e esteja presente. Não minimize o que ela está passando e não faça julgamentos. Sair de uma relação abusiva é difícil, e sua ajuda pode ser crucial.

Além disso, precisamos falar sobre prevenção. Ações educativas desde cedo são essenciais. Ensinar meninos que violência e controle não são aceitáveis, além de dividir as responsabilidades domésticas.

Os homens também precisam se responsabilizar. Não basta ignorar piadas machistas ou comentários maldosos. É preciso apoiar as mulheres e agir quando necessário.

Ainda mais, a sociedade precisa de políticas públicas efetivas. Delegacias da mulher devem ser acessíveis e atuantes. É preciso garantir apoio a vítimas, assim como punições rigorosas aos agressores.

Cada mulher deve entender que sua vida é valiosa. O respeito deve ser um padrão em qualquer relacionamento. Não vale a pena viver situações abusivas. Muitas mulheres estão deixando isso para trás e priorizando sua paz.

Esse “hétero-ceticismo” e o “boy sober” são reações a uma realidade difícil. Elas refletem um desejo profundo de mudança e segurança. Enquanto a sociedade não mudar, mulheres continuarão a escolher a própria segurança e bem-estar.

Por fim, é essencial refletir: por que arriscar a vida por um relacionamento? Por que aceitar ser maltratada? A conclusão é cada vez mais clara: não vale a pena. Se você precisa de apoio, ligue para 180. Se estiver em perigo, ligue para 190. Sua vida é o mais importante.

Nathan López Bezerra
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Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.

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