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Home»Insights»Estudo da USP explica a relação entre síndrome de Down e Alzheimer
Insights

Estudo da USP explica a relação entre síndrome de Down e Alzheimer

Nathan López BezerraBy Nathan López Bezerra18/10/20254 Mins Read
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Down e Alzheimer: uma relação conhecida

É comum ouvir que pessoas com síndrome de Down têm maior risco de desenvolver Alzheimer. Isso não é apenas boato. A razão está no cromossomo 21, que contém o gene responsável pela proteína precursora do amiloide, também conhecida como APP. Em pessoas com síndrome de Down, devido à trissomia 21, acontece um excesso dessa proteína. Esse excesso gera uma produção excessiva de beta-amiloide, uma substância que contribui para a formação das placas que caracterizam o Alzheimer. Até aqui, tudo isso já era bem documentado. Um novo estudo recente da USP, no entanto, vai mais fundo e investiga o impacto de outros fatores nesse processo.

Inflamação no cérebro: o novo fator a ser considerado

Pesquisadores do Laboratório de Medicina Nuclear (LIM43) da USP compararam 29 adultos com síndrome de Down a 35 indivíduos sem a condição, todos com idades entre 20 e 50 anos. Para isso, usaram a tomografia por emissão de pósitrons (PET) com radiofármacos, que ajudam a identificar processos de inflamação no cérebro. O que descobriram? Mesmo em jovens entre 20 e 34 anos, as pessoas com Down já apresentavam níveis altos de inflamação em várias regiões do cérebro, como nos lobos frontal, temporal, occipital e áreas límbicas.

Além disso, a quantidade de inflamação cerebral estava fortemente ligada à presença de placas de beta-amiloide. Ou seja, a inflamação pode aparecer antes mesmo do acúmulo significativo de amiloide, atuando como um potencial acelerador desse processo.

Como foi desenvolvido o estudo?

Os pesquisadores usaram a técnica PET com radiofármacos, que “marcam” a ativação de microglia, células do sistema imunológico do cérebro. Isso reflete o nível de inflamação. A relação entre inflamação e placas de beta-amiloide foi clara: quanto mais inflamação, mais placas eram observadas nas mesmas áreas do cérebro. Eles também utilizaram modelos em animais com Down para acompanhar como a inflamação evolui com o tempo. Os resultados obtidos em camundongos confirmaram o padrão observado nos humanos. Se a inflamação cerebral se inicia cedo em pessoas com Down, ela pode servir como um acelerador para o desenvolvimento do Alzheimer de forma mais precoce e agressiva.

Limitações do estudo e o que ainda não sabemos

Como em qualquer descoberta científica, esse estudo é promissor, mas não é definitivo. É importante ressaltar algumas limitações.

Primeiro, a amostra era relativamente pequena, e as diferenças individuais entre os participantes eram grandes. Portanto, não dá para afirmar que todos com Down seguirão exatamente o mesmo padrão. O estudo mostra uma associação, mas não necessariamente uma relação de causa e efeito direta; inflamação e placas podem andar juntas, mas não podemos afirmar que uma causa a outra de maneira linear.

A técnica de imagem utilizada, a PET, é avançada, mas tem limitações de resolução e requer calibração detalhada. Além disso, o estágio da doença nos participantes pode variar. Alguns já poderiam estar em estágios iniciais de Alzheimer ou ter alterações que não são visíveis clinicamente.

Ainda não há muitos estudos sobre intervenções que possam reduzir a neuroinflamação nessa população específica. O que funciona para o Alzheimer “tradicional” pode não funcionar da mesma forma para pessoas com síndrome de Down.

O que muda na prática?

Se a hipótese for confirmada e replicada por outros estudos, será possível implementar um monitoramento mais atento da inflamação em pessoas com Down. Isso poderia ser feito através de exames de imagem e biomarcadores, ajudando a identificar o risco antes mesmo do surgimento dos sintomas.

As novas estratégias terapêuticas poderiam focar na inflamação, com o intuito de retardar ou amenizar o avanço das placas. Outra proposta seria garantir a participação de pessoas com Down em ensaios clínicos. Normalmente, essa população é excluída dos testes de Alzheimer, mas essa pesquisa aponta que deveriam ser priorizados nesses estudos.

Além disso, é necessário ter uma visão mais ampla sobre a doença. O Alzheimer não deve ser visto apenas como “placas e tau”, mas como um ecossistema complexo que envolve processos de inflamação, metabolismo e resposta imunológica, que interagem de várias maneiras.

Essas novas propostas e descobertas abrem possibilidades importantes para uma melhor compreensão e abordagem do Alzheimer, especialmente entre aqueles que possuem a síndrome de Down. A pesquisa é um passo em direção a um cuidado mais eficaz e inclusivo para todos os afetados por essa condição.

Nathan López Bezerra
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Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.

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