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Como o termo fake news ganhou popularidade mundial

Nathan López BezerraBy Nathan López Bezerra07/10/20258 Mins Read
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Como o termo fake news ganhou popularidade mundial
Como o termo fake news ganhou popularidade mundial

O N1N portal de notícias e outras plataformas de mídia digital frequentemente discutem um fenômeno que moldou a comunicação moderna: as fake news. Mas como esse termo, que parece tão atual, explodiu em popularidade e se tornou uma preocupação global? A ascensão das “notícias falsas” não é apenas uma história sobre mentiras, mas sim uma crônica sobre a evolução da tecnologia, as mudanças no consumo de mídia e as profundas divisões sociais que vieram à tona nos últimos anos.

Este post explora a jornada de como o termo fake news ganhou popularidade mundial. Vamos desvendar suas origens, analisar os eventos que catapultaram sua fama e entender por que ele continua a ser um dos tópicos mais relevantes e desafiadores da nossa era. Compreender essa trajetória é fundamental para nos tornarmos consumidores de informação mais críticos e cidadãos mais bem preparados.

O que são fake news? Uma definição clara

Antes de mergulhar na história, é essencial definir o que realmente significa “fake news”. Em sua essência, o termo refere-se a informações falsas deliberadamente criadas e disseminadas com o objetivo de enganar. O conteúdo é projetado para se parecer com notícias legítimas, adotando o formato e o estilo do jornalismo tradicional para ganhar credibilidade.

No entanto, a popularização do termo levou a uma ampliação (e, por vezes, a uma distorção) do seu significado. Hoje, a expressão é frequentemente usada de forma ampla para descrever diferentes tipos de desinformação, incluindo:

  • Sátira ou paródia: Conteúdo que usa humor e exagero para comentar eventos reais. Embora não tenha a intenção de enganar, pode ser mal interpretado se retirado de seu contexto original.
  • Conteúdo enganoso: O uso enganoso de informações para incriminar alguém ou algo, como a manipulação de fotos ou a edição de citações.
  • Conteúdo impostor: Quando fontes genuínas são falsificadas, usando logotipos e nomes de marcas de notícias conhecidas para espalhar informações falsas.
  • Conteúdo fabricado: Informação 100% falsa, criada com o propósito de causar danos ou obter lucro.
  • Conexão falsa: Quando o título, as imagens ou as legendas não correspondem ao conteúdo do texto.
  • Contexto falso: Quando informações verdadeiras são compartilhadas em um contexto falso, alterando completamente seu significado.

Essa complexidade mostra que as fake news são mais do que simples mentiras; elas representam um ecossistema de desinformação que explora as vulnerabilidades da nossa percepção e da forma como consumimos conteúdo online.

A história antes das fake news: propaganda e boatos

A disseminação de informações falsas não é um fenômeno novo. Na verdade, é uma prática tão antiga quanto a própria comunicação humana. Ao longo da história, líderes e governos usaram a propaganda para manipular a opinião pública, justificar guerras e consolidar poder.

  • No Império Romano, Otaviano lançou uma campanha de desinformação contra seu rival, Marco Antônio, espalhando boatos sobre sua suposta traição e subserviência a Cleópatra. Essa campanha ajudou a virar a opinião pública romana contra Marco Antônio, culminando em sua derrota.
  • Durante as guerras mundiais, a propaganda atingiu um novo patamar de sofisticação. Pôsteres, filmes e transmissões de rádio foram usados para desumanizar o inimigo, inflamar o nacionalismo e manter o moral das tropas e da população.

A principal diferença entre a propaganda do passado e as fake news de hoje reside em três fatores: escala, velocidade e democratização. Antigamente, a criação e distribuição de desinformação em massa exigiam recursos significativos, geralmente controlados por Estados ou grandes organizações. Hoje, qualquer pessoa com acesso à internet pode criar e disseminar conteúdo falso para uma audiência global em questão de segundos.

O ponto de virada: as eleições de 2016

Embora o termo “fake news” já existisse, foi durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016 que ele explodiu no vocabulário global. A campanha foi marcada por uma polarização intensa e um ambiente de mídia fragmentado, criando o terreno perfeito para a proliferação de desinformação.

O papel das redes sociais

As redes sociais, especialmente o Facebook e o Twitter, tornaram-se os principais campos de batalha da informação. Seus algoritmos, projetados para maximizar o engajamento, acabaram favorecendo conteúdos sensacionalistas, chocantes e emocionalmente carregados, características comuns das fake news. Notícias falsas como “Papa Francisco apoia Donald Trump” ou “Agente do FBI suspeito de vazar e-mails de Hillary Clinton encontrado morto” viralizaram, sendo compartilhadas milhões de vezes.

Pesquisadores de instituições como o MIT descobriram que as notícias falsas se espalham significativamente mais rápido, mais longe e para mais pessoas do que as notícias verdadeiras. Isso ocorre porque o conteúdo falso tende a ser mais surpreendente e a provocar reações emocionais mais fortes, como raiva e medo, que incentivam o compartilhamento.

A motivação por trás da criação

Durante esse período, ficou claro que havia dois principais motores por trás da criação de fake news:

  1. Lucro: Empreendedores digitais, muitos deles baseados em países como a Macedônia, descobriram que poderiam ganhar dinheiro significativo com publicidade online ao criar sites com notícias falsas de cunho político. Eles não tinham afiliação ideológica; seu único objetivo era gerar cliques e receita.
  2. Influência política: Agências estatais, como a Internet Research Agency (IRA) da Rússia, criaram e disseminaram conteúdo divisivo para aprofundar as tensões sociais nos EUA e influenciar o resultado da eleição. Suas táticas incluíam a criação de perfis falsos, a organização de eventos e a promoção de anúncios direcionados.

O impacto combinado dessas ações foi imenso. A desinformação não apenas poluiu o debate público, mas também erodiu a confiança nas instituições tradicionais, como a mídia e o governo. O termo “fake news” passou a ser usado pelo próprio Donald Trump e por outros líderes políticos para desacreditar reportagens críticas, independentemente de sua veracidade.

A consolidação do termo no cenário global

Após 2016, a preocupação com as fake news se espalhou pelo mundo. O termo se tornou central em debates sobre democracia, liberdade de expressão e o papel das plataformas de tecnologia na sociedade.

  • Brexit: No Reino Unido, a campanha do referendo sobre a saída da União Europeia também foi marcada por alegações falsas e promessas enganosas, como a famosa afirmação de que o país enviava £350 milhões por semana para a UE, valor que poderia ser revertido para o sistema de saúde nacional.
  • Eleições no Brasil (2018): As fake news desempenharam um papel crucial nas eleições brasileiras, com a disseminação em massa de desinformação através de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. A velocidade e o alcance da desinformação em grupos privados representaram um novo desafio para a verificação de fatos.
  • Pandemia de COVID-19: A crise sanitária global foi acompanhada por uma “infodemia” — um excesso de informações, incluindo boatos e teorias da conspiração sobre a origem do vírus, a eficácia das máscaras e a segurança das vacinas. A desinformação sobre saúde teve consequências diretas e fatais.

Esses eventos consolidaram a popularidade mundial do termo fake news e demonstraram que o fenômeno não era um problema isolado, mas uma característica estrutural do nosso ecossistema de informação digital.

O legado das fake news e os desafios futuros

A ascensão das fake news deixou um legado duradouro. A confiança na mídia tradicional, embora já em declínio, sofreu um golpe ainda mais forte. A polarização política se intensificou, com cidadãos vivendo em “bolhas informacionais” onde suas crenças são constantemente reforçadas e raramente desafiadas.

Para combater esse problema, surgiram diversas iniciativas:

  • Fact-checking: Organizações de checagem de fatos se tornaram essenciais para verificar a veracidade de alegações e notícias virais.
  • Educação midiática: Programas educacionais foram desenvolvidos para ensinar as pessoas a identificar desinformação e a consumir notícias de forma mais crítica.
  • Regulação de plataformas: Governos e órgãos reguladores em todo o mundo começaram a debater e a implementar leis para responsabilizar as plataformas de tecnologia pelo conteúdo que circula em seus serviços.

No entanto, o desafio continua. A ascensão da inteligência artificial generativa, que permite a criação de textos, imagens e vídeos falsos (deepfakes) de alta qualidade, representa a próxima fronteira na guerra contra a desinformação.

O caminho para um futuro mais informado

Entender como o termo fake news ganhou popularidade mundial é o primeiro passo para nos protegermos de seu impacto corrosivo. Não se trata apenas de uma curiosidade histórica, mas de uma necessidade para a sobrevivência da democracia e do debate público saudável.

A responsabilidade de combater a desinformação é compartilhada. As plataformas de tecnologia devem aprimorar seus algoritmos e políticas de moderação. Os governos devem promover a educação midiática e proteger a liberdade de imprensa. E nós, como cidadãos, temos o dever de sermos mais céticos, de verificarmos as fontes antes de compartilhar e de buscarmos ativamente perspectivas diversas. Somente com um esforço coletivo poderemos navegar neste cenário informacional complexo e construir um futuro onde a verdade prevaleça.

Imagem: pexels.com

Nathan López Bezerra
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Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.

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