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Home»Insights»Competição prejudicial entre terapeutas: entenda o motivo
Insights

Competição prejudicial entre terapeutas: entenda o motivo

Nathan López BezerraBy Nathan López Bezerra20/10/20255 Mins Read
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Existem comportamentos curiosos no mercado terapêutico: muitos profissionais que falam sobre autocuidado e empatia acabam competindo de maneira negativa. Eles copiam métodos uns dos outros, menosprezam os colegas e tentam se mostrar melhores a todo custo, enquanto nas redes sociais promovem a ideia de colaboração e abundância.

Essa contradição é bem visível, mas seus motivos vão além de apenas agir de forma incoerente. Quando uma terapeuta sente que precisa estar sempre provando que é a melhor, se sente ameaçada pelo sucesso dos colegas ou usa estratégias manipulativas para se destacar, isso é um sinal de uma ferida interna profunda. Essa ferida geralmente tem raízes na infância, onde a criança sentia que não era suficiente. Ela sempre precisava competir pela atenção dos pais, aprendendo que amor e reconhecimento eram escassos e deviam ser disputados.

Com o tempo, essa criança cresce e se torna uma adulta que escolhe trabalhar em uma profissão voltada para o cuidado. Contudo, esse padrão de competição continua. Agora, em vez de competir por carinho, compete por clientes e reconhecimento. E usa as mesmas estratégias de sua infância: desmerecer os outros para se sentir melhor.

Esse comportamento, que foi uma forma de sobreviver na infância, se torna autodestrutivo na vida profissional. Muitas vezes, a terapeuta que compete de forma prejudicial demonstra alguns comportamentos constantes. Ela copia descaradamente o trabalho de colegas, sem admitir. Fala mal de outras profissionais em conversas reservadas para parecer superior. Às vezes, tenta se aproximar de alguém conhecido no mercado apenas para se beneficiar daquela conexão.

Essas atitudes nitidamente vêm de um sentimento de vazio interno. Ela busca validação externa porque não consegue se validar sozinha. Quanto mais busca essa aprovação através da competição, mais distante fica do seu verdadeiro desejo. A validação que vem de se colocar acima dos outros é passageira e frágil. Para manter isso, precisa continuar competindo, se comparando, em um ciclo interminável.

Infelizmente, essa profissional não percebe o enorme custo desse comportamento. Primeiro, o desgaste emocional. Estar sempre em competição é cansativo. Nunca pode relaxar, celebrar a vitória de outra pessoa ou criar relações autênticas, uma vez que está sempre avaliando posições. Isso a impede de se conectar de verdade com outras pessoas.

Além disso, a competição prejudicial pode comprometer a reputação dela. O mercado terapêutico, principalmente em nichos específicos, é pequeno e o boca a boca conta muito. As pessoas percebem padrões e quando uma terapeuta mostra constantemente um comportamento competitivo, a informação circula. Profissionais podem parar de colaborar, indicar ou confiar nela, levando a um isolamento, mesmo que tenha muitos seguidores nas redes sociais.

Outro ponto é que ela acaba atraindo exatamente os tipos de clientes que refletem esse padrão de competição e necessidade de se sentir superior. Isso pode dificultar o trabalho dela, já que esses clientes exibem comportamentos semelhantes aos da terapeuta, o que pode criar um ciclo problemático.

Ela também perde boas oportunidades de crescimento. Crescer de verdade no mercado terapêutico depende de cooperação, indicações uns aos outros e a construção de uma rede de apoio. Ao se concentrar em competir em vez de colaborar, ela pode fechar portas que nunca mais se abrirão.

E, em longo prazo, sua imagem pode ficar prejudicada. Não será algo imediato, mas a desconfiança vai crescendo. Como pode ensinar autoestima se demonstra que sua própria autoestima depende de estar acima dos outros? Como falar de relações saudáveis se seus relacionamentos profissionais são marcados por manipulações?

Construir credibilidade leva tempo e é fácil destruí-la. O comportamento competitivo que prejudica a confiança está corroendo a imagem dela de maneira silenciosa, mas certeira.

O triste é que muitas profissionais não conseguem perceber esse padrão. Elas sempre têm uma justificativa para suas ações: não foi cópia, foi inspiração; não foi fofoca, foi preocupação; não foi uso, foi estratégia. Isso a impede de confrontar sua própria sombra e o comportamento continua, só aumentando o custo emocional.

A transformação verdadeira acontece quando ela admite seus comportamentos. É preciso parar de se enganar. Reconhecer: eu compito porque tenho medo de não ser boa o suficiente. Eu desmereço os outros porque me sinto pequena. Eu manipulo porque não confio que minha autenticidade trará sucesso.

Esse reconhecimento pode ser doloroso, pois envolve confrontar a ferida que guardou por tanto tempo. Admitir que a menina que precisava competir por atenção na infância ainda está no comando de suas decisões.

Mas esse é o único caminho para a liberdade. Quando ela começa a trabalhar essa ferida e a buscar validação interna genuína, percebe que o sucesso de outra terapeuta não diminui o seu. A partir daí, a necessidade de competir desaparece, permitindo uma colaboração verdadeira.

É quando seu trabalho realmente começa a prosperar. Quando não gasta mais energia competindo, acaba tendo mais energia para criar. Quando não está com medo de ser ofuscada, pode brilhar com sua própria luz. Quando se liberta do comportamento prejudicial, consegue formar parcerias que aumentam seu alcance.

O mercado terapêutico possui espaço para todos. Cada profissional tem seu jeito, sua abordagem e seu público. Clientes que precisam de ajuda são muitos e a escassez é uma crença interna que faz algumas profissionais agirem como se precisassem lutar por cada oportunidade.

Até que essa crença seja trabalhada, o padrão de competição vai continuar. Isso prejudica não somente a profissional, mas o mercado como um todo, e até os clientes que poderiam se beneficiar de um ambiente mais colaborativo.

O que fica em questão é: quanto tempo vai levar até que você perceba que o que realmente procura está dentro de você, e não fora? Quanto tempo vai demorar para entender que ser suficiente não depende de ser melhor que os outros?

Quando você finalmente compreende isso, tudo se transforma. A energia pode ser usada para o que realmente importa: atender bem quem procura sua ajuda.

Nathan López Bezerra
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Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.

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