O que é o bem e o mal?
Vamos falar sobre o conceito do bem e do mal, que tem origem em duas coisas principais:
Primeiro, vem de um aprendizado comum, algo que se aceita como verdade. Em segundo lugar, está ligado ao funcionamento da mente humana, que pode ser saudável, trazendo conhecimento, ou estar confusa, levando a reações de medo e espanto.
Esse medo cria um vazio existencial. Muitas vezes, as pessoas vivem sem entender suas emoções e o sentido das coisas. Assim, o bem e o mal estão presentes na vida de quem ainda não tem consciência plena. Para aqueles que conseguem expandir a consciência, o que consideramos bem e mal se torna apenas a maneira como as coisas aparecem, sem julgamentos.
Aqui, é importante notar a diferença entre adultos e crianças em pensamento. Conforme a consciência se desenvolve, a aceitação das realidades da vida se torna central, e isso inclui os sentimentos e emoções, que são parte do nosso lugar na sociedade.
O que estamos fazendo aqui?
A vida é cheia de desafios e limitações. Através da filosofia que desenvolvi, percebo que cada um de nós deve refletir sobre o nosso papel no mundo. Este mundo é caótico e complicado, e a vida frequentemente se confunde com regras sociais que impõem controle e consumo.
Durante a nossa vida, é natural enfrentar crises profundas. Nesse espaço entre a reflexão e a realidade, é possível encontrar superação. A vida é como um teatro, onde o nosso papel é aprender a lidar com o sofrimento e também com a alegria. É possível ter felicidade e tristeza ao mesmo tempo, ampliando nossa consciência sobre as coisas.
Uma frase comum é “não pedi para nascer”. Essa visão reflete uma certa covardia, uma falta de coragem para enfrentar a vida. Superar essa ideia é essencial para quem deseja encontrar força dentro de si, sem esperar que as coisas aconteçam apenas por acaso.
O que é Deus?
Deus pode ser visto como uma energia única, sem dualidade. Em minha filosofia, vejo Deus como um todo que abrange tudo o que existe. Mesmo que pareça que há opostos, eles fazem parte de uma mesma essência. O universo foi criado por essa energia, e não há divisões de certo e errado, mas apenas diferentes frequências de consciência.
Nesse sentido, todas as ações, boas ou más, geram reações. Assim como as ondas do mar que vêm e vão, tudo faz parte de um conjunto maior, e não existe separação entre vida e morte, bem e mal. Tudo isso é Deus.
Quando alguém se pergunta por que Deus permite tantas injustiças, como sofrimento e violência, é importante entender que essas situações são parte da experiência humana, inerentes à nossa existência.
Política
A política deve ser vista como um meio de organizar a vida em sociedade, nunca como um fim. Ela deve promover a distribuição justa das riquezas e garantir que todos tenham acesso a direitos básicos. Porém, em muitos países, a política se tornou um campo de disputa ultrapassada, onde pouco se faz pela população.
Os conflitos por poder são, muitas vezes, resultado da infantilidade de quem detém o controle. Essas brigas por território e riqueza são antigas e refletem o estado precário de muitos políticos. É fundamental que a política esteja a serviço da população, não em benefício de poucos privilegiados.
O ideal seria a criação de uma educação que promovesse a consciência crítica e a superação das estruturas que favorecem a desigualdade. No entanto, muitos países continuam presos a esse sistema falido.
O que é a morte?
A morte é um tema complexo e cercado de diversas opiniões. A filosofia da imparcialidade participativa acredita que a morte não é um fechamento, mas um passo para outra dimensão. Cada um de nós tem uma consciência que pode continuar existindo em outras realidades.
Diversos estudos já exploram o que acontece após a morte, mas muitos ainda são incertezas. O que importa é que a vida não acaba só porque o corpo se foi; a consciência continua. Encarar a morte como um simples acontecimento pode limitar a compreensão que temos sobre a vida e sua continuidade.
Fenômenos como déjà vu podem indicar que há mais além do que conseguimos entender sobre nosso ser. A morte é, assim, uma liberdade, uma passagem para um novo entendimento.
O espírito da Filosofia da Imparcialidade Participativa
Essa filosofia se concentra na participação ativa e na busca por entendimento. Não é suficiente ficar calado diante das injustiças ou dos problemas; é fundamental engajar-se, questionar e explorar. Essa busca pela verdade é o que nos leva a uma visão mais clara do mundo.
Muitas vezes, nos tornamos reféns de ideias e ideais que nos atos do cotidiano. A verdadeira liberdade ocorre quando conseguimos ver tudo isso sem apego, apenas como parte do nosso aprendizado como seres humanos.
A filosofia da imparcialidade participativa tem como objetivo libertar a mente da carga de dogmas e crenças limitantes. Isso nos permite crescer e evoluir, tanto intelectualmente quanto espiritualmente.
Grau máximo e primazia da Filosofia da Imparcialidade Participativa
Todo conhecimento deve ser registrado e debatido, especialmente se pretende promover o crescimento intelectual na sociedade. O grande objetivo dessa filosofia é alcançar a consciência plena, tornando-se um ser excepcional, sem depender da validação externa.
Essa consciência não é um prêmio, mas sim uma conquista após se desvencilhar de medos e inseguranças. A realidade deve ser encarada de modo puro, sem as distorções da ideologia que tantas vezes nos cega.
Diante da ignorância e da divisão, é vital que nos tornemos parte de uma solução que visa o bem comum. A filosofia da imparcialidade participativa nos lembra que o poder não é apenas uma posição, mas a capacidade de unir pessoas em torno de valores que garantam dignidade e acesso a direitos.
Afinal, errar é parte da jornada humana, mas persistir no erro é uma escolha consciente. Reconhecer as verdades sobre nossa condição atual é essencial para que possamos avançar como sociedade.
Assim, a Filosofia da Imparcialidade Participativa nos convida a sermos protagonistas da nossa própria jornada de compreensão e transformação, sempre em busca do conhecimento verdadeiramente livre e iluminador.
